Você sabia que o Mercado Livre de Energia já responde por 37% da demanda total de energia no Brasil? E que boa parte disso vem da energia de biomassa?
Ainda mais, esta tendência é de um crescimento ainda maior. No primeiro semestre de 2023 este mercado bateu recorde de novos consumidores. O aumento foi de 52%, chegando a 3.330 adesões.
Estes dados são da Câmara Comercializadora de Energia Elétrica, a CCEE, órgão que integra geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores de energia elétrica.
Embora o Mercado Livre de Energia não seja uma novidade, muita gente desconhece esta grande oportunidade de negócios.
Por isso, vamos falar hoje da importância da energia de biomassa para este mercado, que não para de crescer. Veja nossos tópicos:
- O que é o Mercado Livre de Energia?
- É possível economizar com o Mercado Livre de Energia?
- Como vender energia excedente pelo Mercado Livre de Energia?
- Ambiente de Contratação Regulada (ACR)
- Ambiente de Contratação Livre (ACL)
- Biomassa ganha espaço no Mercado Livre de Energia.
- O Exemplo do Setor Sucroalcooleiro
- O papel das Caldeiras a Biomassa
O que é o Mercado Livre de Energia?
O Mercado Livre de Energia foi criado na década de 90 para que as indústrias e comércios possam contratar energia com condições de preços mais competitivas.
Ele permite que as empresas possam escolher a fornecedora de energia, buscando por melhor preço, segurança e práticas sustentáveis.
Atualmente, grandes consumidores de energia podem fazer esta migração e fazer a contratação energética de forma livre e negociada bilateralmente.
E esta negociação pode envolver diversos fatores, como a fonte de energia, por exemplo, que pode ser de biomassa, entre outras.
É possível economizar com o Mercado Livre de Energia?
A resposta é SIM e em altos percentuais.
De acordo com publicação do jornal Monitor Mercantil, o Mercado Livre de Energia pode gerar uma economia de até 35% na conta de energia elétrica
E este benefício poderá chegar a um número ainda maior de empresas. Segundo Portaria do Governo, a partir de janeiro de 2024, todos os consumidores ligados na alta tensão terão a opção de migrar para o ambiente livre, independentemente da sua demanda.
A previsão é de que 72 mil novos clientes terão a oportunidade de escolher esta modalidade de consumo de energia elétrica.
Como vender energia excedente pelo Mercado Livre de Energia?
Empresas que geram a própria energia têm uma vantagem ainda maior, que é a possibilidade de vender sua energia excedente no Mercado Livre de Energia.
Em outras palavras, a energia gerada que não foi consumida pode ser comercializada, de modo que todas as partes acabam beneficiadas por isso.
Ao mesmo tempo, podem vender e comprar energia diretamente de outros fornecedores e comercializadores, sem que haja a necessidade da intermediação de uma distribuidora.
Essas negociações acontecem em dois ambientes, a saber:
- Ambiente de Contratação Regulada (ACR): representa 70% das contratações e são realizadas por consumidores cativos, ou seja, que têm acesso à energia com tarifas estabelecidas pelo governo e pagam mensalmente pelo serviço de distribuição e de geração de energia.
- Ambiente de Contratação Livre (ACL): é formado pelos consumidores livres, que negociam energia no Mercado Livre de Energia e podem encontrar preços menores.
Biomassa ganha espaço no Mercado Livre de Energia.
Em suma, a Biomassa é qualquer matéria orgânica de origem vegetal ou animal utilizada para a produção de energia, como carvão, lenha, cana-de-açúcar e outros tipos.
Diversos subprodutos da pecuária e da agricultura também estão na lista, além de resíduos sólidos urbanos biodegradáveis, como serradura de madeira, papel e papelão usados, palha de soja e de milho, casca de arroz e de café e resíduos da indústria madeireira.
Inicialmente, o uso se dava em áreas “fora da rede”, como zonas rurais e comunidades isoladas.
Posteriormente, surgiram os sistemas de cogeração, que é a produção sequencial e simultânea de várias formas de energia, a partir de um único combustível.
Você pode saber mais sobre a cogeração acessando este outro artigo: “Cogeração de energia: como funciona e os benefícios para o setor sucroalcooleiro”, publicado aqui no Blog da Engecass Caldeiras.
O Exemplo do Setor Sucroalcooleiro
Atualmente, o recurso mais utilizado como biomassa para produção de eletricidade é a cana-de-açúcar.
A produção sucroalcooleira de biocombustíveis gera uma grande quantidade de resíduos. O bagaço é utilizado como biomassa, principalmente nos sistemas de cogeração.
Desde a década de 1980, o bagaço tem permitido a geração de excedentes de energia elétrica, além de atender às necessidades de energia das unidades agroindustriais.
Com efeito, o sistema elétrico brasileiro recebe os excedentes de energia elétrica.
Segundo o estudo “A Bioeletricidade da cana e o Mercado Livre de Energia Elétrica no Brasil”, em 2018, o setor sucroenergético forneceu 82% da bioeletricidade do Sistema Interligado Nacional (SIN).
O papel das Caldeiras a Biomassa
Por isso, a utilização das caldeiras industriais movidas a Biomassa tem ganhado muito espaço no Brasil.
Um número cada vez maior de empresas tem investido na cogeração de energia a partir da queima da Biomassa em caldeiras industriais.
Em síntese, o objetivo é garantir a autossuficiência energética, reduzir custos e aumentar as receitas vendendo o excedente de energia.
A Engecass oferece as caldeiras industriais mais eficientes, produtivas e tecnológicas do mercado.
Elas são essenciais para que a cogeração seja mais eficaz e traga os benefícios esperados pelas empresas.
Com o avanço tecnológico, as Caldeiras a Biomassa estão evoluindo permanentemente, ficando cada dia mais eficiente, queimando diversos tipos de biomassa e oferecendo um melhor aproveitamento deste tipo de combustível.
Entre em contato com a Engecass Caldeiras, escolha a solução mais adequada ao seu negócio e não perca esta oportunidade de participar efetivamente do Mercado Livre de Energia.
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