A automação industrial é o presente. As empresas que entenderem esse conceito poderão reduzir custos operacionais e aumentar a produtividade em alto desempenho…
Com isso, terão diferenciais na qualidade, flexibilidade e confiabilidade dos processos. E o resultado, além da maior segurança aos operadores, será no ganho de competitividade.
Seja qual for o seu segmento, a automação precisa fazer parte dele para que a produção continue acontecendo da melhor forma possível, isto é, com eficiência!
Até porque esse é um mercado que continua crescendo:
- Valorização de US$ 350 bilhões até 2024 (Transparency Market Research);
- Chegará a US$ 395 bilhões até 2029 (Fortune Business Insights).
Neste blog, você vai ver os principais pontos relacionados ao tema: conceito, tipos, níveis, funções, impacto, vantagens… E também vai descobrir a relação deles com as caldeiras.
O que é automação industrial?
Entre as várias definições para explicar o que é automação industrial, a do Sebrae diz:
“Otimização dos processos industriais por meio de sistemas automatizados, visando aumentar a produtividade e melhorar as condições de trabalho e simplificar as operações”.
É interessante notar que existem várias formas de aplicar essa otimização nas indústrias. Mas, geralmente, elas passam pelos mesmos princípios, sendo:
- Interoperabilidade: capacidade de dois sistemas operarem juntos entre si;
- Virtualização: simulações virtuais dos ambientes industriais;
- Modularidade: capacidade de se adaptar às novas produções;
- Dados em tempo real: informações a qualquer momento e de qualquer lugar;
- Descentralização: tomada de decisão sem intercessão humana;
- Segurança dos operadores: a partir de tecnologias e protocolos de emergência;
- Eficiência energética: otimização do consumo de energia e impacto ambiental.
Este último tem muito da indústria 4.0, envolvendo pessoas, processos e tecnologias. É um novo formato de produção, a partir da transformação digital em prol da sustentabilidade.
Como surgiu a automação industrial?
Esse movimento não é recente, representando uma evolução ao longo do tempo e sempre apoiado no desenvolvimento tecnológico e nas necessidades sociais.
A substituição de métodos manuais por máquinas se iniciou no século XVIII com os primeiros dispositivos semi automáticos.
No século XX, esse conceito se ampliou com a manufatura, que dependia de máquinas automatizadas.
Da Segunda Guerra Mundial em diante, os comandos numéricos foram sendo inseridos e os sistemas de controle também ganharam força.
Algumas décadas depois, vieram os computadores que controlavam grandes sistemas de automação. E, na sequência, aqueles com alta capacidade de processamento.
Já no século XXI, iniciou-se a Indústria 4.0, unindo todo tipo de tecnologia, análise de dados e inteligência artificial.
Qual é o impacto da automação na indústria?
Automatizar operações é vantajoso em qualquer indústria porque permite o aumento da produtividade e da eficiência. O próprio Sebrae, citado antes, diz que:
“Automação de processos conclui tarefas até 70% mais rápido do que uma pessoa, tornando-a eficiente. […] As empresas podem aproveitar melhor os funcionários”.
Como consequência, melhora a confiança das equipes, os resultados das entregas e a margem de lucro da empresa. Tudo isso em um ciclo de melhoria contínua.
E tem ainda os pontos positivos relacionados ao cumprimento de regras, garantindo as conformidades e as auditorias.
Logo, cria-se um melhor fluxo de trabalho, com mais segurança aos operadores e melhor gestão de risco. Desse modo, a automatização contribui para o crescimento industrial.
As vantagens da automação industrial
A partir dos impactos que essa otimização de processos traz, fica simples entender as 3 vantagens para as indústrias. Neste tópico, pontuamos as principais, confira!
- Otimização de processos: é o ponto-chave de toda automação;
- Redução de custos: já que permite otimizar produções;
- Precisão nos dados: possibilitando decisões estratégicas.
Esses pontos vão levar a uma série de vantagens consecutivas, da qualidade das atividades do processo e menor tempo de produção até o melhor controle da produtividade.
Visando a segurança dos operadores, a automação também é positiva porque torna o ambiente laboral mais seguro com monitoramento em tempo real.
Como lembra o SESI-RS:
“Por meio de alertas luminosos ou sonoros, os sensores avisam sobre qualquer perigo ou irregularidade nos processos, reduzindo os acidentes e as fatalidades”.
Quer ver um exemplo? Os sensores que identificam problemas comuns, tais quais: aumentos de temperatura e sobrecargas em equipamentos industriais.
Qual é a função da automação industrial?
Entre as definições, características e vantagens, é possível observar múltiplas funções da automação industrial. E um jeito simples de ver isso é nivelando o processo.
Operacional
É no nível operacional que acontecem as automações mais comuns do mercado, quando há a substituição de uma tarefa humana por uma automatizada, por exemplo.
Então, temos um processo de inserção em máquinas e tecnologias, fundamental em indústrias que ainda contam com tarefas manuais repetitivas.
A partir disso, os resultados vão da redução de custos ao aumento de desempenho.
Controle
Outro nível é o de controle, no qual a automação contribui para controlar a produção e, consequentemente, melhorar a produtividade e a performance.
Na prática, podemos ver por meio de dispositivos conectados em máquinas e equipamentos industriais, possibilitando um monitoramento mais preciso e rápido.
Tem muito da lógica programada aqui, especialmente, em linhas de produções maiores.
Supervisão
A automação industrial também chega a um terceiro nível, da supervisão, com um foco muito mais direcionado para a apuração, acompanhamento e análise de dados.
Se nos níveis anteriores vimos muito sobre automação física, aqui é sobre dados, informações e decisões. É essencial em planos de expansão, por exemplo.
Entre as ferramentas, sensores e controladores surgem como soluções.
Data-driven
Esse último nível ainda não é mencionado por todos os especialistas, mas alguns pesquisadores já o consideram nesse contexto de nivelamento da automação.
Ele é complementar ao da supervisão. Porém, tem direção para a organização e integração dos dados com as áreas, equipes e toda a empresa.
Logo, será decisivo no uso dos dados para as futuras tomadas de decisões.
Quais são os tipos de automação industrial?
Além dos níveis, a automação industrial também pode ser dividida em tipos, sendo que isso vai depender de fatores como: condições de trabalho, exigências, especificações e custos.
Automação fixa
Esse tipo, chamado de hard automation, completa tarefas repetidas, gerando economia de tempo e esforço. É comum quando há produções em massa ou sistemas contínuos.
Automação programável
Neste caso, há o controle por comandos que vem de um sistema de computador, em locais com itens similares produzidos pelos mesmos passos e ferramentas.
Automação flexível
Aqui, a soft automation usa processos em lotes com vários produtos, sendo que cada peça tem uma instrução do computador. Sim, é como um robô que opera rapidamente.
Automação integrada
O último tipo de automação industrial é a integrada e, também, mais completa. O principal diferencial está no uso em várias partes do “desenho”, dos testes à produção final.
Como aplicar? Os exemplos de automação na indústria
Em algum momento, você vai perguntar como aplicar a automação na sua indústria. Então, que tal já pensarmos na prática? A partir dos tipos acima, veja esses exemplos.
A automação fixa é menos flexível às mudanças, mas pode ser fundamental em algumas atividades. O melhor exemplo é o uso de esteiras rolantes na indústria de bebidas.
Já o tipo programável é para ambientes com produções diversificadas, tais quais as fábricas de eletrônicos, que tem máquinas reprogramadas para montar diferentes tipos de circuitos.
Na flexível, é possível solicitar personalizações. Então, são excelentes em linhas produtivas com novos designs e alterações de produtos, por exemplo, as que criam peças sob medida.
E a integrada é o modelo mais completo, com visão holística da produção. Um belo exemplo vem das fábricas inteligentes, com setores automatizados.
Ainda não sabe como aplicar na sua empresa?
Ah, se você ainda não sabe como aplicar a automação industrial na sua empresa, considere que não é somente sobre instalar softwares e aplicativos. A mudança é cultural, exigindo:
- Análise dos processos que já existem;
- Identificação dos pontos de otimização;
- Estudo sobre a segurança e qualidade da operação;
- Avaliação da satisfação do cliente.
A partir disso, deve-se escolher as tecnologias e os equipamentos adequados para aquela situação. A seleção também deve considerar a flexibilidade para expansões e adaptações.
Veja algumas das ferramentas de automação industrial:
- Controlador lógico programável (CLP);
- Controle de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA);
- Interface Homem Máquina (IHM);
- Rede Neural Artificial (RNA);
- Sistema de Controle Distribuído (DCS);
- Robótica.
Ou seja, são sistemas que incluem dispositivos importantes no processo de fabricação. Isso significa que até uma caldeira pode ser uma forma de automatizar processos…
Como assim? A gente explica isso no último tópico deste blog, leia abaixo!
Qual a relação da automação industrial com as caldeiras?
Um dos recortes que podemos usar nessa relação – automação industrial e caldeiras industriais – vem da eficiência energética.
Afinal, é sobre buscar soluções que melhoram a produtividade e otimizam processos na indústria. E se você não entende muito bem desse assunto, baixe esse eBook gratuito:
Aliás, este é um segmento que pode aproveitar as novas tecnologias, diz a CNN. Veja:
- Alimentício: padronização, higienização e conservação de alimentos;
- Energia: geração, distribuição e consumo consciente de energia;
- Transporte: monitoramento e controle de veículos;
- Logística: coleta e registro de dados;
- Automobilístico: qualidade e segurança na fabricação de veículos.
Mas, é importante saber que praticamente todos os outros setores participam desse processo, entre eles, têxtil, metalúrgica, farmacêutica e agricultura, como lembra a TOTVS.
Agora, voltando a falar das caldeiras e eficiência energética…
Ao ter uma caldeira industrial moderna, as empresas tornam suas atividades de queima de combustíveis mais rápidas, seguras e com melhor desempenho.
Isso porque é possível controlar e monitorar a produção de vapor de maneira precisa, garantindo o nível ideal, o consumo otimizado e a máxima eficiência energética.
Com esse acompanhamento em tempo real, permite-se a identificação de quaisquer possíveis falhas e tomada de medidas preventivas rápidas, evitando os problemas e riscos.
Ou seja, é a automação industrial aplicada na geração de energia e consumo!
Veja algumas vantagens que conectam essa otimização com as caldeiras.
Maior eficiência térmica
As caldeiras são equipamentos antigos na indústria desde a Primeira Revolução Industrial. Com o tempo, evoluiu e hoje é uma ferramenta fundamental na descarbonização.
Logo, a sua empresa pode precisar de uma caldeira moderna por vários motivos, especialmente, no que diz respeito à maior eficiência térmica.
Menores custos de operação e instalação
Com caldeiras de alta performance é possível ter um melhor controle da operação e, tão logo, economizar dinheiro. Afinal, evitam-se perdas e desperdícios.
Respostas mais rápidas no processo produtivo
Esses são equipamentos robustos e confiáveis, que atuam em alto rendimento. Logo, há maior área de troca térmica e uma resposta mais rápida nos processos.
Muito interessante, não é? Se quiser, veja outros materiais relacionados no blog Engecass.
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