As incrustações em caldeiras são um problema comum, mas sério. Isso porque elas podem afetar a eficiência energética e, por consequência, a operação de diversos processos industriais e a vida útil do equipamento. 

Neste blog, vamos explorar as principais causas dessas formações e fornecer dicas práticas para evitá-las. Continue a leitura para conferir mais detalhes sobre!

Vamos lá?

O que são incrustações em caldeiras e quais são as principais causas?

As incrustações em caldeiras são resultados do acúmulo de composições químicas e impurezas presentes na água utilizada no sistema. Ou seja, minerais como cálcio, magnésio e silício, além de outros contaminantes, como ferro, alumínio ou sais, por exemplo.

Eles são depósitos sólidos que se formaram nas partes internas da caldeira aquatubular, principalmente nas paredes das tubulações e nos trocadores de calor, nos quais a água entra em contato com as superfícies quentes.

De uma forma mais técnica, conforme um estudo sobre o assunto, o comportamento das incrustações é de isolamento térmico. Nesse sentido, elas não facilitam a troca de calor entre a água e o aço. 

Com isso, a transferência de calor é comprometida, fazendo com que o aço absorva uma temperatura mais alta. Ou seja, elevando-a proporcionalmente à quantidade de calor recebida.

Portanto, quanto maior a quantidade de calor gerada pela caldeira para a geração de vapor, maior a probabilidade de ocorrerem incrustações. Elas, por sua vez, comprometem os custos com manutenção e diminuem a eficiência operacional.

Afinal, a incrustação em caldeira é responsável por:

• Reduzir a eficiência térmica: com a dificuldade da troca de calor, a caldeira precisa trabalhar mais para alcançar a temperatura adequada, gerando um maior consumo de energia;
• Aumentar o risco de danos: se não houver a manutenção adequada, as incrustações elevam os riscos de superaquecimento dos componentes, gerando falhas e danos graves à caldeira;
• Corrosão: com isso, as incrustações também podem gerar corrosão nas superfícies, reduzindo a vida útil do equipamento.

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Como evitar as incrustações em caldeiras?

Considerando os impactos das incrustações em caldeiras, separamos 4 dicas essenciais para evitar sua formação. Confira abaixo!

1. Invista no controle adequado da qualidade da água

O primeiro passo para a eliminação das incrustações em caldeiras é o controle da qualidade da água. Ou seja, é fundamental que seja realizado um tratamento químico adequado, com desmineralização ou desionização para evitar a presença de minerais.

Além disso, outras soluções químicas, como inibidores ou dispersantes, ajudam na prevenção desses depósitos. Afinal, eles contribuem para o controle de quantidade de sólidos na água.

Da mesma forma, é fundamental monitorar e ajustar o nível de PH, de oxigênio e de alcalinidade da água. Para isso, deve-se sempre testar a composição química dela para identificar o tratamento químico ideal.

Por fim, ainda é possível realizar a substituição parcial da água da caldeira. Também conhecido de blowdown, a prática ajuda a remover os minerais acumulados. Contudo, precisa ser feito com volume e frequência controlados.

2. Realize o controle de temperatura e pressão

Além da água, é importante realizar o controle da temperatura e pressão para evitar as incrustações em caldeiras. 

Afinal, mantê-las nos limites ideias ajuda a minimizar as chances de precipitação de minerais e, consequentemente, reduz o risco do surgimento dessa formação.

Para isso, é possível investir em sensores automáticos de temperatura e pressão conectados a sistemas de controle. Com isso, o monitoramento será simplificado.

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3. Invista em manutenção e limpeza regular

A manutenção regular é essencial para prevenir a formação de incrustações. Ela permite a inspeção de componentes-chave como tubulações, sensores e válvulas, assegurando o bom desempenho da caldeira e melhorando a eficiência da produção.

Um programa eficaz de manutenção de caldeira preventiva contribui para o funcionamento contínuo, minimizando paradas inesperadas e garantindo maior segurança e durabilidade do sistema.

Além disso, a limpeza frequente, especialmente por métodos químicos, é crucial. A prática será capaz de remover óleo, graxa, sílica, cálcio, ferros, e outros contaminantes.

Combinando essas ações, você evita falhas, reduz custos com reparos e mantém a operação funcionando de forma otimizada. Tudo isso ao mesmo tempo em que diminui temperaturas excessivas nos tubos e prolonga a vida útil da caldeira.

4. Treine a equipe operacional 

Por fim, invista em treinamentos para a sua equipe operacional. Sem profissionais capacitados e devidamente instruídos, não será possível assegurar a qualidade e assertividade das ações mencionadas acima.

Isto significa que eles precisam saber como realizar o controle de qualidade de forma adequada. Da mesma forma que devem entender a importância da manutenção preventiva.

A capacitação constante é indispensável para a promoção de uma equipe estratégica porque garante que os colaboradores estejam atualizados com as melhores práticas, novas tecnologias e tendências do mercado. 

Isso não só aumenta a produtividade, mas também permite que o time se antecipe a desafios, tome decisões mais informadas e se adapte rapidamente às mudanças.

Dica extra: adquira caldeiras confiáveis e certificadas!

Uma maneira eficiente de evitar o surgimento de incrustações é pela aquisição de caldeiras confiáveis e certificadas. Afinal, os equipamentos serão projetados com base em padrões rigorosos de qualidade e segurança. 

Sendo assim, seus materiais e tecnologias ajudam a diminuir as chances de formação de depósitos. Isso possibilita um controle melhor de temperatura e pressão, além de maior eficiência no processo de troca térmica.

As caldeiras Engecass, por exemplo, são fabricadas com materiais de alta qualidade e componentes reconhecidos internacionalmente. 

Elas são projetadas para diversos combustíveis, como biomassa, óleos e gases. Entre suas características destacam-se:

• Resposta rápida às variações do processo;
• Excelente eficiência térmica;
• Confiabilidade operacional elevada.

Tudo isso, de forma automatizada e com baixos custos de operação e instalação. 

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